Rapper cristão diz que é possível conciliar sua vida como pastor e a carreira no hip hop
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Questionado pela indústria do hip-hop de um lado e por cristãos céticos de outro, o rapper cristão Trip Lee gostaria que entendessem que é possível conciliar sua carreira na música com sua fé.
Segundo ele, há uma certa aversão ao seu modo de se expressar, por parte de cristãos, e um bloqueio ao seu trabalho quando defende o evangelho, por parte da mídia, de outros músicos e até mesmo do público.
Dentro das circunstâncias, o rapper de 26 anos não consegue entender o que acontece, já que ele nunca sentiu algum conflito interno entre seu amor pelo rap e seu chamado para o ministério.
O plano de carreira de Lee vai contra o fluxo de outros rappers que desejam a fama e a luxúria. Um caso parecido com a de Mason "Ma$e" Betha, outro músico do rap que se divide entre o púlpito e as gravações em estúdio.
Ambos conseguiram sucesso com hip hop, mas de acordo com um amigo próximo de Lee, vocações tão divergentes como o rap e o ministério podem impedi-lo de fazer progresso na música e de obter maior popularidade.
Entretanto, o rapper parece não se importar muito com as advertências, acreditando que existe um caminho para que um nicho ajude ao outro, com o intuito de enaltecer a proposta de cada um.
Para Lee, sua ideia é seguir com trabalho, para que fãs do hip hop vejam o valor da transformação de vidas pelo evangelho e que cristãos mais céticos percebam que o hip hop não é apenas um gênero controverso, e pode transmitir algum fundamento e conscientização.
Trip Lee prega na Igreja Batista Capitol Hill, em Washington D.C., e em depoimento à edição em inglês do Christian Post, destacou que pode até abrir portas para outros que quiserem se dedicar como pastor-rapper, repassando a importância de unir mente e espírito.
"As pessoas não vão continuar a não me ver apenas como um rapper, mas também como um pensador, tentando ajudar as pessoas a pensar sobre o modo como vivemos nossas vidas", afirma ele.