Evangélicos não elegeriam Obama, se participassem mais nas urnas, diz republicano
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Normalmente colocado em situações controversas, quando o assunto é religião, o presidente dos EUA, Barack Obama, foi citado em uma crítica feita pelo político republicano Mike Huckabee, relatando sobre qual o nível de aceitação dos evangélicos ao chefe de estado norte-americano.
Segundo Huckabee, que foi governador do estado do Arkansas, evangélicos teriam escolhido outro presidente para comandar o país, caso tivessem maior participação nas urnas durante as últimas eleições de 2012.
Para o político republicano, a classe conservadora dos EUA está em apuros, por não se pronunciarem sobre a situação política do país e principalmente por não votarem, já que o voto é facultativo nas eleições locais.
O ex-governador diz que há mais de 100 milhões de conservadores sociais no país, e que 80 milhões de indivíduos são evangélicos.
Deste percentual evangélico, apenas metade está registrado para votar em eleições presidenciais, e no fim das contas, somente 20% vai às urnas, ou seja, cerca de 20 milhões de pessoas.
"E o que aconteceria se, ao invés de metade, 75 por cento da classe evangélica votasse? E se tivesse 10 por cento a mais? Se os evangélicos tivessem votado na última eleição presidencial, teríamos um presidente diferente do que temos agora", resume o político de oposição.
A situação é ainda mais comprometedora quando se trata das eleições intercalares e eleições primárias dos partidos, que define quem serão os candidatos da vez, onde o percentual cai para 10% de participação nas urnas, por parte dos evangélicos.
Diante deste panorama, Huckabee incentivou pastores norte-americanos a conscientizarem seus fiéis, abordando mais sobre questões políticas em seus sermões.
O político republicano já concorreu à presidência no ano de 2008, e agora pensa em se candidatar novamente nas eleições de 2016.